Já em junho este ano foi publicada na sua 31ª edição a mais nova Pesquisa Anual do Uso de TI da FGV/EAESP sob coordenação do Prof. Fernando S. Meirelles.
Trata-se de
uma peça muito importante nas pesquisas sobre o uso de TI no Brasil. Pois
através de sua longa existência poe muita luz na evolução do mercado de TI nas
empresas brasileiras e ajudando pesquisadores e decision makers em se orientar
melhor.
Porém, como
profissional na area de visualização de dados me pergunto com cada nova edição,
de como é possível pôr tão pouco enfase na questão da apresentação dos
dados. Não conheço os motivos de continuar com os mesmos tipos de gráficos e
layouts, mas talvez há de repente como explicação algumas barreiras da própria
tecnologia de informação tais como templates antigos em Excel com as quais
ninguem quer mexer ou fazer alterações.
Tenho a
impressão que o foco desta pesquisa concentra-se mais no levantamento,
processamento e interpretação dos dados do que na sua visualização, da
legibilidade e do rápido entendimento dos fatos apresentados. Talvez os
leitores da pesquisa e o enorme número de veiculos de publicação atingidos
tenham-se tanto acostumados nos últimos 31 anos ao estilo de visualização se no
caso de uma modernização e aplicação de metodos de visualização mais atuais
deixaria este público muito assustado. Mesmo assim sugere-se “uma pequena
revolução” em analisar o uso dos conceitos de visualização de dados de um
Stephen Few (http://perceptualedge.com/),
Nicole Nussbaumer (http://www.storytellingwithdata.com/)
ou da Associação dos International Business Communication Standards (IBCS) (https://www.ibcs.com/) para as próximas
edições.
https://eaesp.fgv.br/sites/eaesp.fgv.br/files/u68/fgvcia2020pesti-ppt_0.pdf
https://eaesp.fgv.br/sites/eaesp.fgv.br/files/u68/fgvcia2020pesti-resultados_0.pdf