terça-feira, 27 de outubro de 2020

É uma pena....

Já em junho este ano foi publicada na sua 31ª edição a mais nova Pesquisa Anual do Uso de TI da FGV/EAESP sob coordenação do Prof. Fernando S. Meirelles.

Trata-se de uma peça muito importante nas pesquisas sobre o uso de TI no Brasil. Pois através de sua longa existência poe muita luz na evolução do mercado de TI nas empresas brasileiras e ajudando pesquisadores e decision makers em se orientar melhor.

Porém, como profissional na area de visualização de dados me pergunto com cada nova edição, de como é possível pôr tão pouco enfase na questão da apresentação dos dados. Não conheço os motivos de continuar com os mesmos tipos de gráficos e layouts, mas talvez há de repente como explicação algumas barreiras da própria tecnologia de informação tais como templates antigos em Excel com as quais ninguem quer mexer ou fazer alterações. 

Tenho a impressão que o foco desta pesquisa concentra-se mais no levantamento, processamento e interpretação dos dados do que na sua visualização, da legibilidade e do rápido entendimento dos fatos apresentados. Talvez os leitores da pesquisa e o enorme número de veiculos de publicação atingidos tenham-se tanto acostumados nos últimos 31 anos ao estilo de visualização se no caso de uma modernização e aplicação de metodos de visualização mais atuais deixaria este público muito assustado. Mesmo assim sugere-se “uma pequena revolução” em analisar o uso dos conceitos de visualização de dados de um Stephen Few (http://perceptualedge.com/), Nicole Nussbaumer (http://www.storytellingwithdata.com/) ou da Associação dos International Business Communication Standards (IBCS) (https://www.ibcs.com/) para as próximas edições.


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