terça-feira, 30 de agosto de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Gráficos que atendem
As
mensagens chave para os executivos são escondidas em montanhas de dados cada
vez mais complexos. A apresentação legível deles requer uma excelente
visualização.
Não faz
muito tempo, que a visualização de dados não era mais que um bom artifício.
Algo para os gestores com um carinho especial por gráficos e dados. Hoje porém,
nenhum líder consegue trabalhar sem, pois muitos relacionamentos só podem ser descobertos
através de um processamento visual. A força motriz por trás deste
desenvolvimento são dados. Decisões de negócios baseiam-se cada vez mais na
informação que vem tão rapidamente e em tal maciço volume sobre nós que, sem um
certo grau de abstração, por exemplo através da visualização, seriamos incapaz
de compreender-la No comércio eletrônico por exemplo após um dia de serviço um
gerente de sortimento tem tantos diferentes tipos de cliques com as mais
diversas ações associadas a eles na sua base de dados que o volume de dados
supera muitas vezes o conteúdo de uma completa enciclopédia britânica. Categorizar
, analisar, identificar tendências e anomalias e tomar decisões em cima destas
montanhas de dados é quase impossível de realizar sem visualização.
Dados não-estatísticos
também devem ser processados visualmente. Sistemas complexos, tais como fluxos
de trabalho corporativos ou a maneira como os clientes se movem numa loja, por
exemplo podem ser dificilmente entendidos sem visualização, e muito menos
pensando em otimização.
Graças à internet
e do número crescente de ferramentas de software de baixo custo hoje em dia
qualquer um pode criar visualizações - mesmo sem conhecimentos específicos em
processamento de dados ou elaboração de gráficos. Em princípio trata-se de uma evolução
positiva. Ela tem apenas uma desvantagem: Ela promove a tendência de
irrefletidamente criar com apenas alguns cliques diagramas e gráficos, sem ter
previamente definido a direção e o objetivo claro da ação. O conveniente e confortável
substituí o bom resultado: Os gráficos na maioria são suficientes, na pior das
hipóteses, ineficazes. Quem transforma automaticamente as células de uma tabela
num gráfico, apenas visualiza uma parte de uma tabela, mas nenhum conceito.
Para os
especialistas em apresentação o gráfico reflete uma situação de ação humana,
cujo conteúdo podemos transmitir para o público através de mensagens,
indicadores, destaques, comentários e muitos outros meios de visualização. Mensagens
como "Os nossos resultados financeiros pioraram no terceiro trimestre."
não funcionam adequadamente, mas quando a mensagem é: “Nosso melhor cliente
deixou de comprar 5 produtos no valor de XY em agosto por falta de ....” chama
a atenção de todo mundo.
Se os gestores querem criar melhores gráficos,
muitas vezes eles começam a aprender regras a partir de perguntas como: Quando
eu uso um gráfico de barras? Quantas e quais cores posso usar no máximo? Onde
sai a lenda? Eu tenho que começar meu eixo Y em zero? Uma gramática de visualização
é importante e útil e um passo necessário para fazer bons gráficos. Mas sem a
clareza sobre o qual mensagem e que impacto o gráfico deveria causar e assim
como organizar a informação o objetivo de ajudar na tomada de decisões não será
alcançado. Seria como comprar um bilhete e deixar o destino em aberto.
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sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Six is more than one – Gráficos múltiplos em apresentações financeiras
Relatórios
anuais, documentos CVM / SEC, apresentações corporativas, teleconferências,
apresentações de resultados trimestrais, fichas técnicas - no mundo das
empresas públicas encontramos uma grande quantidade de produtos de comunicação
com a finalidade básica de informar e ajudar a tomada de decisões.
A maioria
das publicações é feita de texto, tabelas e estatísticas a fim de cumprir os
requisitos formais das autoridades legais e dos acionistas.
Encontramos
mais fotos, representações gráficas e tabelas de dados em documentos como os
relatórios anuais, resultados de ganhos trimestrais e apresentações
corporativas emitidas para investidores e ao público interessado. Como na maior
parte todos esses documentos estão disponíveis ao público na parte de relações
investidores das homepages das empresas, eles geralmente cobrem períodos de
vários anos e assim podem ser facilmente comparados. Em geral é muito
interessante ver como as empresas se comportam quando se trata da visualização
de informações, especialmente informações financeiras, pois podemos afirmar,
que a maioria deles ainda encontra se entre os extremos de "obra de
arte" e "concepção técnica pura".
No caso
seguinte, queremos mostrar como a informação financeira é visualizada em
relatórios de hoje e se ou em que medida satisfazem os requisitos de normas de
visualização como por exemplo aquelas da IBCS Association (www.ibcs-a.org).
Entendemos
a necessidade de padrões de visualização em apresentações financeiras quando
levamos em conta os objetivos básicos de comunicação empresarial - informar, a
fim de tomar decisões. É por isso que a transparência, a leitura, compreensão,
exatidão e credibilidade são de grande importância nesta área. Estamos convictos
de que com a introdução de padrões de notação aumenta a transparência
proporcionando compreensão e credibilidade. Quando estabelecemos regras para o
projeto conceitual e visual de relatórios e apresentações tornamo-los mais fáceis de entender através de
mensagens claras, estrutura, elementos gráficos significativos e uma densidade de
informação mais elevado por página. E, se seguirmos as normas que apresentamos visualizamos
a informação de uma forma completa, correta, confiável e comprovada, aumentando
assim a credibilidade.
No seguinte
caso em formato "antes e depois" queremos mostrar até que ponto corporações
hoje aplicam algum tipo de padrões de notação em suas apresentações financeiras
e como um gráfico compatível com as normas IBCS pode parecer.
O exemplo
foi feita a partir do "1stQuarter 2016 Results" -Apresentação da CPFL
(Companhia Paulista de Força e Luz) (CPFL Energia, 1Q16 Resultados -
http://cpfl.riweb.com.br/), uma das maiores empresas de propriedade privada do
setor energético brasileiro. Uma das razões pela escolha da CPFL foi o bom
acesso aos documentos nas relações com os investidores e a quantidade satisfatória
de material diferente durante um longo tempo.
Na próxima
etapa, analisamos o nosso exemplo, confrontando-o com as regras SUCCESS
notadamente SAY, UNIFY, CONDENSE, CHECK, EXPRESS, SIMPLIFY, STRUCTURE (www.hichert.com).
A breve análise
do exemplo gráfico resultou em algumas conclusões básicas:
1 Mensagem
ausente
Usando uma
mensagem que compreende uma frase toda ajuda o leitor a entender mais
rapidamente o problema e guiá-lo diretamente para o ponto de interesse.
2
Posicionamento de lendas
Se
posicionar a legenda junto ao objeto gráfico proporciona uma melhor orientação
para o leitor.
3 Orientação
da catarata: Estrutura em função do tempo
Em nosso
caso, o gráfico deve ser girado em 90 graus para formar uma catarata estrutural.
Elas são organizadas de forma vertical e apenas cataratas apresentando séries
temporais são horizontais.
4 Tipo de gráfico
O uso de
gráficos de pizza é muito controversa. No nosso caso nós preferimos gráficos de
barras, uma vez que facilitam a leitura e ocupam menos espaço.
5 Escalonamento
Um dos
aspectos mais importantes da IBCS rege a relação de escala. Se nós não usamos a
mesma escala para as mesmas medidas transmitimos uma imagem distorcida das
relações reais de dados, tornando-o impossível de compará-los e, assim, nos
levar a decisões erradas.
6 Tipo de gráfico
Em relação ao
gráfico número 5 entendemos a intenção do designer para mostrar uma certa
tendência para duas medidas. Neste caso, sugerimos usar uma representação de
linha em vez de colunas para uma melhor leitura.
7 Cenários
Ao
trabalhar com períodos de tempo podemos normalmente distinguir a linha do tempo
em passado, presente e futuro. Neste caso devemos introduzir este fato também em
nosso gráfico com marcadores de cenário.
8 Ruídos
Consideramos
como "ruído" elementos desnecessários, como logotipos, formatação de
fundo etc. Nós podemos deixá-los fora, como eles não dão qualquer informação
útil.
9 Efeitos
3D
Como
efeitos 3D não contêm informação adicional útil podemos simplesmente deixá-los fora.
10
Utilização de cores
As regras
IBCS sugerem uma utilização racional de cores. Cor, nesse caso, tem um
significado e indica, por exemplo, situações especiais. Cenários, onde usamos
preto e cinza, ou desvios usando verde e vermelho, círculos de comentário onde
usamos formas de azuis ou determinadas colunas onde usamos diferentes tons de
cinza estão seguindo um conceito de cor finamente definido com a finalidade de
orientar o leitor.
De acordo
com nossas conclusões anteriores foi elaborada com a ferramenta Zebra.BI (www.zebra.bi)a
seguinte sugestão de um novo exemplo de diferente aparência mas mantendo a
mesma informação. Uma atenção especial foi dada aos princípios Top-Ten IBCS
(ver www.ibcs-a.org) como 1-Mensagens, 2-Titulos, 3-Tempo & estruture,
4-MECE (Estruturas Mutually Exclusive and Collectively Exhaustive), 5-Gráficos. 6-Rótulos, 7- Cenários,
8-Desvios, 9-Escalonamento e 10-Destaques.
1Q16 Results made with Zebra.BI according to SUCCESS rules |
Em comparação com muitos outros exemplos de visualização, podemos ver no nosso
caso "antes e depois" no exemplo antes já uma forma promissora de
melhor apresentação de dados. Mas de acordo com as regras SUCCESS ainda há
espaço para melhorias.
Em um passo
futuro, vamos ver como este gráfico básico e compatível com o SUCCESS pode ser
desenvolvido gradualmente, acrescentando alguns novos recursos a fim de cumprir
ainda melhor as necessidades de informação, como a transparência, legibilidade
e alta densidade de informação.
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