Fiquei impressionado quando li o artigo na Folha de São
Paulo sobre “Otimismo com economia dispara, diz Datafolha” (https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/12/otimismo-com-economia-dispara-diz-datafolha.shtml)
recentemente.
Normalmente os gráficos num artigo
deste tema são bem grandes e ocupam a largura de uma coluna de folha de
jornal. Enfim um grande desperdício de espaços valiosos, principalmente quando
se quer fazer comparações e apresentar aspectos de varias perspectivas.
Desta vez era diferente: Tinha 5 indicadores a mostrar e todos eram organizados e 5 gráficos com o mesmo layout e quase os mesmos tamanhos. Achei bem impressionante, pois antes não tinha visto isso nesta maneira na Folha.
Com esta forma de apresentação
escolhida e que segue uma das indicações de apresentação chamada “densidade de
informação” é possível visualizar através de entre normalmente 6 e até 36 gráficos
pequenos (os assim chamados multiple charts) muita informação sobre um aspecto
homogêneo (seja uma visualização regional, temática etc.) que cabe em um
formato gráfico bem legível em pouco espaço, facilitando comparações e o
entendimento do conteúdo.
Um outro requisito das regras da
família IBCS não foi tão bem atendido. O escalonamento.
Como podemos ver os dois gráficos de cima tem escalonamento diferente daqueles de baixa. Porém poderiam ter sido do mesmo tamanho pelo fato de os intervalos de dados serem da mesma amplitude.
Isto mostra que mesmo em
publicações populares há uma tendência de seguir aos poucos as regras de
visualização de informações estabelecidas como as da IBCS (www.ibcs.com).
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